Flávio Dino tem, a partir de hoje,
blog no site Huffington Post – um dos principais veículos das chamadas
"novas mídias". Ele falará regularmente sobre os potenciais do turismo
para o Brasil
O
presidente da Embratur, Flávio Dino, estreou hoje, 2 de agosto, o seu
próprio blog no Huffington Post. Lá, ele
falará sobre as ações da Embratur e, principalmente, sobre os
potenciais do turismo brasileiro, principalmente durante o período dos
megaeventos.
O Huffington Post é um dos principais
sites de notícias dos Estados Unidos e do Reino Unido com cerca de 40
milhões de visitantes únicos por mês que postam mais de 6,5 milhões de
comentários. O veículo tem edições também no Canadá,
Quebec, França e Espanha. O site foi criado em 2005 pela jornalista
Arianna Huffington e já teve como blogueiros o atual presidente dos EUA,
Barack Obama, a então secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, o
jornalista e escritor Norman Mailer e o ator
John Cusack.
Em seu primeiro post, Dino fala sobre os
avanços econômicos e sociais que o Brasil conquistou nos últimos anos. O
presidente da Embratur também trata sobre a importância dos megaeventos
para a economia brasileira. Dino relata que
a Copa das Confederações movimentou R$ 740 milhões e a Jornada Mundial
da Juventude, que levou 3,5 milhões de pessoas às areias da praia de
Copacabana, gerou um impacto de R$ 1,2 bilhão na economia do país.
Leia, em português e na íntegra, o primeiro post da coluna:
MEGAEVENTOS ATIVAM ECONOMIA BRASILEIRA
Durante a Copa das Confederações, as ruas
do Brasil foram tomadas por uma multidão exigindo serviços públicos à
altura de um país que é a sexta maior economia do mundo. Nada mais
justo. As riquezas econômicas que uma nação produz
devem se converter em bem-estar para as pessoas. Essa deve ser uma luta
permanente dos governos e da sociedade. O Brasil avançou muito nos
últimos anos, com mais de 20 milhões de pessoas saindo da pobreza
extrema e com a formação de uma classe média de mais
de 100 milhões de pessoas. Mas ainda temos muito a caminhar.
Outros países do mundo vivenciam
mobilizações massivas em prol da conquista – ou manutenção – de direitos
sociais. São essas manifestações que, historicamente, fizeram
diferentes sociedades avançarem, garantindo melhores condições
de vida às pessoas.
As mobilizações no Brasil trouxeram bons
resultados imediatos, como a redução de tarifas de transporte público em
dezenas de cidades (inclusive no Rio e em São Paulo), o debate sobre um
plebiscito para a reforma política e o programa
Mais Médicos, que ampliará a presença de profissionais de medicina em
cidades com pouco atendimento.
Mas e o que os megaeventos têm a ver com
isso? Alguns críticos os vêem como vilões que sugam recursos que
poderiam ser investidos em serviços públicos. Prefiro vê-los como uma
grande aposta em um novo projeto nacional de desenvolvimento,
que evidentemente abrange a urgente melhoria dos serviços públicos.
Essa aposta traz ganhos imediatos ao
Brasil. Somente os 15 dias de jogos da Copa das Confederações
movimentaram R$ 740 milhões na economia brasileira (US$ 336 milhões). A
movimentação da economia com a Jornada Mundial da Juventude
ultrapassou R$ 1,2 bilhão (US$ 545 milhões). Durante a Copa do Mundo de
2014, turistas brasileiros e estrangeiros devem movimentar R$ 25
bilhões (US$ 11,3 bilhões). São recursos importantes, que ativam
segmentos de todas as regiões do Brasil, desde a aviação
até o comércio informal.
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