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Visitantes internacionais gastaram em média R$ 4.854
durante a Copa das Confederações e permaneceram cerca de 14 dias no país
O Ministério do Turismo (MTur) divulga, nesta terça-feira (17), a
segunda rodada de resultados preliminares de um levantamento feito pela
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas sobre a qualidade da
infraestrutura e dos serviços turísticos da Copa das Confederações.
Realizado
a pedido do MTur, o levantamento traz novidades em relação à primeira
apuração. Foram analisados os dados de 7.357 entrevistados, do total de 14
mil entrevistas feitas durante os jogos.
A
primeira novidade é o alto gasto médio entre os turistas estrangeiros, de R$
4.854 durante a viagem, e de R$ 1.042 entre os turistas brasileiros. O valor
inclui gastos como hospedagem, transporte e alimentação.
“É
um gasto superior à média dos turistas internacionais no país, que raramente
ultrapassa os R$ 2.500”, disse José Francisco Lopes, diretor do departamento
de Estudos e Pesquisas do ministério do Turismo. “O turista de grandes
eventos tem renda média familiar de cerca de R$ 25 mil”.
A permanência média no Brasil foi de 14,4 dias entre os visitantes de fora e de 3,3 dias entre os turistas brasileiros.
A
maior parte dos turistas brasileiros da Copa das Confederações é paulista
(30,2%), de acordo com a apuração. Os pernambucanos (8,3%) ocupam a segunda
posição, seguidos pelos mineiros (6,7%), fluminenses (5,8%) e paraibanos
(5,5%).
Entre
os turistas internacionais, os mexicanos (30,9%) foram os mais presentes,
seguidos pelos americanos (13,7%), uruguaios (9,2%), espanhóis (7,4%) e
japoneses (7%). Vale destacar que entre os maiores emissores internacionais,
os americanos são os únicos turistas sem uma seleção que os representasse nos
jogos da Copa das Confederações.
“A
aposta é que americanos e mexicanos estejam entre os grandes emissores de
turistas para o Copa do Mundo no Brasil”, disse José Francisco Lopes, diretor
do departamento de Estudos e Pesquisas do ministério do Turismo.
A
Pesquisa
Os
dados iniciais da primeira prévia da pesquisa se mantiveram: o grau de
satisfação de turistas brasileiros e estrangeiros está acima de 50% em mais
da metade dos serviços avaliados. O preço da alimentação nos estádios é
considerado ruim ou muito ruim pela maior parte dos participantes (78,2%)
Os itens de infraestrutura das cidades-sede mais bem avaliados pelos turistas estrangeiros foram os serviços de transporte privado (83,1%), a limpeza das ruas (78,3%) e a segurança pública (71,7%).
Já
os serviços turísticos mais bem vistos são os restaurantes (91,5%), a
diversão noturna (86,2%) e o local de hospedagem (84,8%). O que mais chamou a
atenção do turista nas cidades-sede foi a qualidade dos estádios, aparecendo
nas três primeiras posições: qualidade dos estádios (95,3%), seguido pelo
conforto de suas instalações (95,3%) e a disponibilidade para dar informações
(89,5%).
Os
turistas estrangeiros foram abordados na área restrita dos aeroportos, no
retorno para seus países de origem. A maior parte do público em geral se
hospedou em hotéis (58,4%) e casas de família (37,1%). O preço dos meios de
hospedagem receberam aprovação da maior parcela dos entrevistados (68,4%).
A
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) entrevistou 14 mil pessoas,
sendo 10 mil turistas brasileiros e estrangeiros nos arredores dos estádios,
hotéis, estabelecimentos públicos, comércios e locais de retiradas de
ingressos das seis cidades-sede e quatro mil turistas estrangeiros nos
aeroportos de Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília, Salvador, Rio de Janeiro,
Recife e no aeroporto internacional de São Paulo/Guarulhos. Os dados
completos consolidados serão divulgados nas próximas semanas.
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Assessoria de Comunicação- Ministério do Turismo
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