A
campanha Mais Noronha, promovida pela Administração do Distrito desde 2012, é
realizada com o objetivo de reduzir preços em todos os serviços do lugar. Neste
ano, a temporada alcançou maior número de turistas nos mercados de maior
interesse no Sudeste: Minas Gerais, com aumento de 30% de turistas e São
Paulo, com 18,7%.
Na avaliação global o aumento foi de
6,7%, um número representativo para a Coordenadora de Ecoturismo do Distrito,
Luciana Carvalho. "Apesar de outros fatores, como alta e baixa do dólar,
custo elevado do destino, entre outros, conseguimos atingir a nossa meta de
equilibrar o fluxo de turistas ao longo do ano, com preços mais acessíveis na
baixa estação". Ainda de acordo com Luciana, o crescimento ocorreu dentro
da realidade de Fernando de Noronha, que possui restrições na quantidade de
turistas por dia, obedecendo a capacidade de carga da ilha. A expectativa agora
é ampliar a campanha nacionalmente.
O
projeto, criado pela Administração da Ilha, é realizado com apoio da Secretaria
de Turismo de Pernambuco, da Empresa Pernambucana de Turismo e do Trade
Turístico de Noronha. Juntos, promoveram lançamentos nas principais capitais
envolvidas na campanha, realizando capacitações para diversas agências de
turismo, que pouco conheciam o destino. Dessa maneira, passaram a saber vender
Fernando de Noronha. Também foram veiculadas em rádios locais informações sobre
a campanha, além de outdoors e anúncios em revistas. De acordo com Luciana
Carvalho, uma forma de divulgação foi uma grande aliada em 2013. "Entre
abril e junho, quem viajou pela Azul Linhas Aéreas pôde assistir ao vídeo da
campanha, com as belíssimas imagens do arquipélago", disse a
coordenadora.
Dados
comparativos
Com a
campanha Mais Noronha, entre os meses de abril e junho de 2013, o arquipélago
teve um incremento no fluxo de viajantes com relação ao ano passado, no mesmo
período. O maior emissor deste ano foi Minas Gerais com 30% a mais em relação
ao ano passado. Com 18,7%, São Paulo se destaca no segundo lugar como maior
emissor de turistas. Paraíba e Rio Grande do Norte aparecem em seguida, com
12,5% e 14,2%, respectivamente.
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