A
Coelho da Fonseca, a maior imobiliária de alto padrão de São Paulo,
acaba de concluir estudo que revela uma alta de 686% na quantidade de
financiamentos contraídos no primeiro trimestre de 2013, quando
comparado ao mesmo período de 2009. Se considerado o volume de recursos
para esses financiamentos, o aumento é de 1.362% nos últimos cinco anos.
“A
baixa taxa de juros, de 8,5% ao ano em média, é, sem dúvida alguma, um
dos principais fatores para aumento nos financiamentos concedidos”,
explica Claudio Costa, diretor de financiamentos da Coelho da Fonseca.
“Não
só. Um movimento que temos percebido é que o brasileiro deixou de
associar financiamentos a falta de dinheiro e passou a enxergá-lo como
uma modalidade de planejamento, com a viabilização de seus desejos e
projetos, sem perda de dinheiro e sem abrir mão da liquidez”, completa o
executivo.
A
alta também se verifica em períodos menores de comparação entre os
trimestres. O total de financiamentos contraídos de janeiro a março de
2013 foi 27% maior em relação ao mesmo período do ano passado. “Esses
dados comprovam que não temos um fenômeno isolado e, sim, uma mudança de
cultura financeira importantíssima em curso no país”, analisa Costa.
De
acordo com a Coelho da Fonseca, mesmo clientes com condições de comprar
o imóvel à vista e até aqueles com perfil mais conservador têm optado
pelo financiamento. Na visão da empresa, dada a incerteza em relação ao
futuro da taxa Selic, se a idéia é financiar, este é o momento ideal
para fazer tal opção. “Nunca houve momento tão oportuno. Com a taxa de
juros atual, qualquer valorização de 7% do imóvel já é suficiente para
cobrir os juros pagos à instituição financeira”, conclui o diretor da
imobiliária, que trabalha em parceria com o Banco Itaú.
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