ABAV-SP reitera importância do planejamento estratégico durante Fórum Executivo



Evento chegou à 32ª edição e reuniu mais de 20 agentes de viagens

Com um discurso de agradecimento do presidente William Périco, a ABAV-SP deu início à 32ª edição de seu Fórum Executivo, realizado na manhã de ontem (12) na sede da ABAV Nacional. A convite da entidade paulistana, Lúcio Oliveira, graduado em Jornalismo e com ampla experiência no mercado de viagens corporativas, discorreu sobre os diversos fatores que contribuem para a longevidade de uma empresa, associando-os com a experiência profissional adquirida nos Estados Unidos, onde se especializou em Negócios.
Depois de questionar os presentes a respeito da satisfação com o próprio negócio e as expectativas para os próximos cinco anos, Oliveira resumiu o que considera a chave do sucesso. “É preciso ter visão e saber onde se quer chegar”, afirmou. Intimamente relacionadas, diferenciou estratégia (onde se quer chegar) de tática (como determinada meta será atingida) e abordou a importância de se trabalhar com um planejamento estratégico eficiente.
De acordo com ele, toda empresa precisa ter sua “missão” bem definida, o que deve refletir tudo aquilo em que a organização acredita. Saber identificar ameaças e oportunidades, fazer uma avaliação do micro e do macroambiente, visualizar o potencial e os desafios a serem vencidos, definir objetivos e mercado-alvo, elaborar táticas e controlar os resultados também figuram como etapas do processo.
Oliveira ainda disse aos mais de 20 agentes de viagens presentes que, em sua concepção, o marketing deveria contar com mais quatro “P’s”, além dos quatro já mundialmente conhecidos (preço, produto, praça e propaganda): promoção e vendas, pessoas, processo e pós-venda, este último considerado um verdadeiro diferencial competitivo.
O palestrante mencionou, igualmente, os principais riscos enfrentados pelas agências de viagens, tais como inadimplência e desencaixe, e a importância de analisar as vendas, receita bruta, despesas e lucro (bruto e líquido) registrados pela organização, reiterando os benefícios de focar na eficiência, seja no tocante à produtividade individual e geral, à qualidade e satisfação de clientes e colaboradores e à precificação.
Apesar de adepto da realização de planejamentos, Oliveira ressaltou também o papel do operacional da empresa. “Acredito que deve haver 30% de planejamento e 70% de execução”, declarou. O Fórum foi finalizado com a apresentação de uma pesquisa realizada pela Instituição Dom Cabral, que apontou as características das empresas que conseguiram se manter no mercado entre 1973 e 2006. São elas: sucessão nos níveis de gestão, crescimento contínuo e a habilidade de antever o futuro.

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