Conheça o Novo Centro de Eventos do Ceará, um projeto e tanto!


Grandes eventos marcam a inauguração do Centro de
Eventos


O espaço é o mais moderno da América Latina e ícone para o mercado do
turismo de eventos, com espaços de cerca de 300m² a 14 mil m²
O principal equipamento para desenvolver a indústria do turismo no Ceará,
o Centro de Eventos do Ceará (CEC), foi  inaugurado com uma vasta
programação, entre os dias 15 e 18 de agosto.
O primeiro momento, com foco especial nos organizadores, promotores e
realizadores de eventos, assim como nos operadores e jornalistas turísticos e
autoridades do setor, aconteceu no dia 15, às 21h, com um concerto do
melhor tenor do mundo na atualidade, o espanhol Plácido Domingo,
acompanhado de sua orquestra. Foi inesquecível, quando Plácido Domingo cantou Aquarela do Brasil, Garota de Ipanema e tantos outros sucessos de seu tradicional repertório, como Granada e Besame Mucho. A noite que marcou a história do turismo brasileiro contou com a presença do ministro do turismo, Gastão Vieira, da ministra chefe do gabinete civil, Gleisi Hoffman, do presidente da Embratur, Flávio Dino, do presidente da ABIH nacional Enrico Fermi Torquato, que foram ciceroneados pelo governador do Ceará, Cid Gomes e pelo secretário de turismo do Ceará, Bismark Maia.


No sábado (18), aconteceu, de fato, a inauguração oficial do equipamento
com a realização do "Giro Cultural", com apresentações abertas ao público, a
partir das 17h. Com shows de : Ballet Edisca; das cantoras Daniela
Mercury, Roberta Sá e Jesuton; da banda de rock Os Paralamas do Sucesso, e
das de forró Solteirões do Forró, Garota Safada, Forró dos Plays e Forró Real;
e do rapper MV Bill.As bandas locais O Verbo, Reite, In Beats e Soul Pop também participaram do evento







O equipamento

O Governo do Estado, em 2007, traçou como política de desenvolvimento
do Ceará o turismo; e a partir de então, por meio da Secretaria do Turismo do
Estado (Setur), priorizou a construção de um equipamento que fosse além de
um diferencial competitivo no setor, mas também um ícone do turismo de
eventos no Brasil.
Desta ideia nasceu o CEC, o equipamento mais moderno do gênero na
América Latina, cujas obras começaram no primeiro semestre de 2009 e
demandaram investimentos de cerca de R$ 580 milhões, incluindo também
equipamentos complementares, acessos (túneis) e desapropriações.
Trata-se de um complexo com 76 mil metros quadrados de área total,
sendo 36 salas integráveis e dois grandes salões com 13,6 mil metros
quadrados cada um, livre de colunas. Todos os espaços possuem climatização
e iluminação inteligentes; isolamento acústico; instalações elétricas e
sistemas de sonorização ambiente, de comunicação, e de telefonia.
Uma das principais marcas do CEC é a versatilidade, permitindo diversos
usos e abrigando ao mesmo tempo eventos de diferentes tipos, portes e
vocações, adaptáveis às necessidades dos organizadores. São dois grandes
blocos, compostos por salão de exposição dois mezaninos, com dezoito salas
cada, totalizando 44 espaços diferentes, se utilizadas as menores divisões.
Cada pavilhão pode ser divido, um em três espaços, o outro em cinco, por
meio de divisórias de14 metros de altura e dobráveis, de modo a ficarem
completamente recolhidas em um nicho na parede. Além disso, possuem
isolamento acústico.
Com entradas específicas para cada espaço, é possível ter eventos de
fluxo, vocação e densidade volumétrica distintas, sem que um interfira no
outro. Na entrada de cada salão há um conjunto de sete recepções e/ou
secretarias que podem trabalhar em conjunto, dependendo do tamanho do
evento.
Nos primeiros mezaninos, são oito salas de 321 m² cada, que podem ser
utilizadas sozinhas ou em conjunto, pois possuem o mesmo sistema de
divisórias dos salões. Nos segundos são dez espaços totalmente integráveis.
Estas 36 salas (18 em cada bloco), estão equipadas com sistemas de
comunicação e de tecnologia e podem ter diversos usos, conforme a
necessidade do organizador: auditórios, exposições, salas de apoio (de
administração, de imprensa, de tradução simultânea, etc.).
Sustentabilidade marca o projeto
Obedecendo aos parâmetros internacionais vigentes de acessibilidade às
pessoas com dificuldades de locomoção e de respeito ao meio ambiente, o
projeto do CEC visa evitar desperdícios e racionalizar custos.
Todos os ambientes são climatizados e funcionam de forma independente
das vizinhas. O sistema de ar condicionado é mantido por uma central de
água gelada por tanque de termoacumulação, para diminuir o consumo de
energia e prolongar a vida útil do sistema, resultando também em menores
custos de manutenção.
A principal área de convivência, a praça de alimentação, é coberta por um
grande domo feito em metal e acrílico transparente de alta resistência,
permitindo o aproveitamento da luz natural.
Todos os sanitários têm sistema a vácuo para ejetar dejetos, semelhante
ao utilizado na aviação civil, para usar o mínimo possível de água. Cada
pavilhão tem dois conjuntos com quatro banheiros: um masculino, um
feminino, um para deficientes e um família, com fraldário.
Acessibilidade priorizada e localização estratégica
Quanto à acessibilidade, todos os espaços são dotados de rampas com
guarda-corpo; oito elevadores; dois conjuntos de escadas rolantes por andar
em cada pavilhão; pisos táteis entre outras soluções para que portadores de
deficiência possam usar o CEC.
O equipamento também vai ser beneficiado por uma estação de metrô, da
Linha Leste, que vai ligar os bairros Centro, Aldeota-Meireles e Varjota até a
região da Washington Soares. Visando facilitar o acesso e melhorar o trânsito
na microrregião, a Secretaria do Turismo (Setur), também finaliza as obras de
quatro túneis, que vão eliminar semáforos.
Impacto do CEC
O primeiro estudo sobre o impacto do Centro de Eventos na economia do
Estado, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará
(Ipece), a pedido da Setur.
O trabalho “Impactos Econômicos da Operacionalização do CEC” estima
que aproximadamente R$ 318,3 milhões vão ser acrescentados aos valores
de salários pagos no Ceará nos doze primeiros meses de funcionamento do
equipamento.
Esse é um dos índices que vai fazer com que somente o CEC, de
responsabilidade do da Secretaria do Turismo (Setur), exerça impacto de 1%
sobre o PIB cearense. O equipamento vai gerar ainda 87,6 mil empregos
diretos e indiretos na cadeia produtiva de eventos. Em relação à arrecadação
tributária, o CEC vai gerar R$ 186,1 milhões para o Estado.
Segundo o secretário do Turismo, Bismarck Maia, a partir do CEC e da
qualificação de espaços e pessoas em implementação desde 2007 - que inclui
o Acquario, capacitações profissionais e empresariais, duplicação de estradas,
aeroportos nos polos turísticos de Aracati e Jericoacoara, restauração de
patrimônio histórico, abastecimento d'água e esgotamento sanitário de
praias , entre outras ações - “o Ceará nasce para um novo turismo”.
"Com o Centro do Eventos do Ceará vamos fazer com que o Ceará passe a
ter um novo eixo de turismo que é turismo de negócios, com grandes legados
para a economia", reforça o Secretário.
FICHA TÉCNICA DO CEC
Área do terreno: 170.350 m²
Área dos módulos de exposição: 1.530 m²
Área total dos módulos: 27.540 m²
Área do térreo: 50.126 m²
Área da praça de convivência: 5.928 m²
Área do subsolo: 61.100 m²
Quantidade de vagas: 3.200
Salas de exposição 1° mezanino: 5.200 m²
Salas de exposição 2° mezanino: 6.060 m²
Área total construída: 152.694 m²
Investimento total: R$ 580.640.558,81
RECURSOS
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): R$
150.000.000,00
Ministério do Turismo (MTur): R$ 63.002.824,10
Tesouro Estadual (Governo do Ceará): R$ 367.637.734,71
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