BNB capta USD 300 milhões no exterior para aplicar na Região


BNB capta USD 300 milhões no exterior  para aplicar na Região

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) concluiu a emissão de um bond (nota de crédito) no mercado internacional visando à captação de recursos no valor de US$ 300 milhões por um prazo de 07 anos.

Após um roadshow, que passou por Santiago, Genebra, Zurique, Londres, Los Angeles, Nova Iorque e Boston, foram recebidas ordens de mais de 100 investidores, sendo composto majoritariamente por Private Banks, Administradores de Ativos e Hedge Funds.

A América do Norte contribuiu com mais de 33,3% para a composição do book, a Europa com cerca de 38,7 % e América do Sul com 24,9 %.

"A receptividade para os papéis com um volume de pedidos foi 6 vezes superior ao valor colocado à disposição dos investidores internacionais. Isso mostra que o BNB é hoje reconhecido pelo mercado financeiro internacional como instituição sólida financeiramente e guiada de forma profissional”, destacou o Diretor Financeiro e de Mercado de Capitais do BNB, Fernando Passos.    

O prazo dos bônus é de sete anos e a taxa do cupom foi de 4,375% ao ano, o que representa um prêmio de apenas 3,17% ao ano sobre os títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Para o Superintendente Financeiro e de Mercado de Capitais, Romildo Rolim, "o custo da captação é dos mais baixos já pagos por uma instituição financeira brasileira para o prazo de 07 anos".

Os recursos vão compor o funding do BNB para negócios com as empresas nordestinas. De acordo com o presidente do Banco, Jurandir Santiago, esses recursos vão sustentar o significativo processo de crescimento na demanda por capital de giro, com prazos compatíveis com o fluxo de caixa operacional das empresas da Região Nordeste. 

A Emissão foi feita nos termos do “Regulation S Registred” e ”144A”, com data de vencimento em maio de 2019. O rating atribuído foi Baa2 pela Moody’s e BBB pela Standard&Poor’s, em ambos os casos a classificação é de grau de investimento. O ITAU BBA, o MERILL LYNCH e o HSBC foram os coordenadores da operação, tendo o Banco Espírito Santo e o BTG Pactual como co-managers.

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