NOTICIAS DA AVIAÇÃO

Mulheres conquistam mais espaço na aviação civil
A participação feminina na aviação começa a mostrar significativas mudanças nos últimos anos. Já foram emitidas pela ANAC 793 licenças para pilotos mulheres, das quais 163 habilitações estão válidas, ou seja, foram renovadas de acordo com a regulamentação. Entre as profissionais, das licenças válidas foram habilitadas 51 Pilotos Privados de avião, 65 Pilotos Comerciais e 15 de Linha Aérea – o nível mais alto da carreira na aviação civil. De helicópteros, a ANAC emitiu licenças para 6 Pilotos Privados, 20 Pilotos Comerciais e 6 de linha aérea. As mulheres ainda têm muito espaço para conquistar no setor da aviação, a ocupação representa apenas 0,8 % do total de licenças válidas em relação aos pilotos homens, que somam 54.083 licenças emitidas pela ANAC, sendo 14.282 renovadas. Para informações sobre formação de pilotos clique aqui.



Participação feminina nas bolsas de estudos
Menos de 10 mulheres estão inscritas para concorrer a 213 Bolsas de Estudos do projeto Jovens Pilotos para a Aviação Civil, oferecidas pela ANAC. A bolsa cobre 75% das horas de voo necessárias para a formação dos pilotos. As inscrições vão até a próxima quinta-feira, 25 de março, e a prova objetiva será realizada no dia 18 de abril. Em 2008/2009, no projeto pioneiro das bolsas de estudo, desenvolvido nos aeroclubes do Rio Grande do Sul, foram formados 124 pilotos, sendo 6 mulheres para a categoria de Piloto Privado e 2 para Piloto Comercial. Os candidatos ou candidatas devem ter entre 18 e 35 anos, apresentar certificado de aprovação no curso teórico, documento de aprovação no exame da ANAC e comprovar já terem realizado pelo menos 25% da carga horária de voos necessária para a categoria: 9 horas para Piloto Privado e 29 horas para Piloto Comercial. As aulas acontecerão em 19 aeroclubes de oito Estados (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Maranhão e Tocantins). Interessados em participar do processo seletivo podem acessar aqui o edital, formulário de inscrição e conteúdo programático.



Etiqueta da ANAC identificará aviões mais espaçosos
Uma etiqueta exibida nos sistemas de reserva das companhias aéreas brasileiras vai permitir que o passageiro escolha um voo também pelo espaço útil entre as poltronas do avião. A agência criou a Etiqueta ANAC, a ser exibida obrigatoriamente nos sistemas de vendas de passagens e colada nas aeronaves das empresas aéreas brasileiras informando a faixa que caracteriza o espaço útil em centímetros do encosto de assento a outro à sua frente. Cada avião será medido e classificado em uma das cinco faixas da Etiqueta: A (mais de 73 cm); B (de 71 cm a 73 cm), C (de 69 cm a 71 cm), D (de 67 cm a 69 cm) e E (menos de 67 cm). As aeronaves na faixa A receberão, além da Etiqueta, o Selo ANAC que atesta o melhor espaço útil oferecido no mercado. A iniciativa brasileira é pioneira entre os principais países do mundo. As companhias aéreas têm prazo até setembro para enviar as medições de sua frota para a ANAC e no máximo até março de 2011 para adotar a etiqueta informativa em todos os seus aviões. Para saber mais, clique aqui.



NHT, Webjet e Azul autorizadas a voar em Congonhas
Três empresas aéreas que ainda não operam em Congonhas receberam esse direito e devem iniciar os voos em abril: NHT, Webjet e Azul. A NHT, empresa que atualmente faz rotas regionais no Rio Grande do Sul, conseguiu 28 horários para pousos e decolagens por semana, 10 deles para uso de segunda a sexta-feira, período de maior movimento naquele aeroporto. A Webjet obteve 18 slots e a Azul, 8. As rotas serão definidas pelas empresas. Além delas, três companhias que já operam em Congonhas vão ampliar suas operações: a OceanAir – quinta empresa em participação no mercado doméstico – conseguiu 38 novos slots, a TAM, 54 e a Gol/Varig, 56. A capacidade do aeroporto será mantida – 30 movimentos por hora – já que os slots distribuídos referem-se a horários autorizados mas que não estavam sendo utilizados pelas empresas. No total, foram distribuídos 202 dos 355 horários disponíveis em Congonhas. Aqueles que não tiveram demanda – 88 deles aos sábados e 65 aos domingos – continuam em poder da ANAC e a diretoria irá avaliar a possibilidade de deixá-los livres para qualquer companhia brasileira interessada. Saiba mais aqui sobre a distribuição dos slots.



ANAC oferece curso para operadores especializados
A ANAC realiza de 12 a 16 de abril, em Curitiba, a 2ª edição do curso Sistemas de Gerenciamento de Segurança Operacional para pequenos provedores da aviação - operadores de aeronaves que executam serviços aéreos especializados, como escolas de aviação civil, aeroclubes e operadores de aeródromo civil, que tenham processado menos de 400 mil passageiros por ano. Em 2009, já foram oferecidos cursos de sistemas de segurança em quatro cidades brasileiras. Os cursos são gratuitos e tem o objetivo de fornecer informações sobre os conceitos de gerenciamento de segurança operacional para os pequenos provedores a fim de implantar o sistema que reduz os indicadores de acidentes e incidentes aeronáuticos no país. O curso vai abordar Conceitos, Introdução e Gerenciamentos básicos de Segurança Operacional; Perigos; Riscos; Regulação; e Implantação do Programa Brasileiro para a Segurança Operacional da Aviação Civil. Os interessados em participar devem preencher a ficha de inscrição aqui. Ao final de cada curso, os participantes aprovados receberão um certificado emitido pela ANAC.



Sul-americanas querem voar para o Brasil
A ANAC autorizou a companhia colombiana Aero República a funcionar com voos internacionais com origem no Brasil, assim como a BoA (Boliviana de Aviación). A Agência também concedeu autorização provisória para a uruguaia Los Cipreses (BQB Lineas Aéreas) para fazer nove voos exploratórios e, em breve, deve receber pedido da boliviana Aerocon – Aerocomercial Oriente Norte. Para a ANAC, o interesse das estrangeiras se dá graças ao crescimento da demanda por transporte aéreo no Brasil e a liberdade tarifária, que ampliou a concorrência no setor. Para a América do Sul, a liberdade tarifária vigora desde setembro de 2008 e pôs fim à necessidade de cobrar um preço mínimo dos voos com origem no Brasil para estes países. O mesmo mecanismo será concluído para voos do Brasil para os demais países, no dia 23 de abril.

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