Proprietário do Hotel dos Reis Magos anuncia reforma do empreendimento em visita ao prefeito Carlos Eduardo
O imbróglio envolvendo o Hotel Internacional dos Reis Magos
pode estar perto do fim. Na manhã desta quinta-feira (10), o proprietário do empreendimento
turístico, empresário pernambucano José Pedroza, visitou o prefeito Carlos
Eduardo e anunciou que vai reabrir o Reis Magos.
Aprovado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Urbanismo (Semurb), o projeto do novo Hotel dos Reis Magos prevê a construção
de 294 apartamentos, 500 vagas de garagem no subsolo e lojas comerciais na
lateral. A entrada será pela rua 25 de Dezembro.
Para isso, José Pedroza quer contar com o apoio da Prefeitura
para urbanizar a área da 25 de Dezembro. Conforme o empresário, o hotel corre
risco de desabamento. José Pedroza não visitava o empreendimento há 12 anos.
Pelos cálculos do empresário, a reforma total do Reis Magos vai custar R$ 130
milhões.
Por sua vez, o prefeito Carlos Eduardo louvou a iniciativa do
empresário, ressaltando que a Prefeitura está urbanizando toda a orla das
praias centrais de Natal. “Esta é a cidade que vai sediar a Copa do Mundo.
Natal é uma cidade eminentemente turística”, declarou o chefe do executivo
municipal.
Localizado na praia do Meio, o Hotel Internacional dos Reis
Magos foi inaugurado em 7 de setembro de 1965, ao som da Orquestra de Frevos do
pernambucano Nelson Ferreira. É considerado um símbolo do turismo potiguar, já
que foi o primeiro grande hotel da capital e o primeiro empreendimento turístico
de alto padrão do Estado.
O hotel foi construído por iniciativa do ex-governador
Aluisio Alves que, para isso, contou com recursos da Aliança para o Progresso,
do Banco Internacional de Desenvolvimento (BID) e do governo federal, por meio
de ação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Inicialmente administrado pela Emproturn, de responsabilidade
do governo do estado, posteriormente, durante 15 anos, o Reis Magos esteve
arrendado à rede Tropical Hotéis, empresa que pertenceu a Varig. O hotel fechou
as portas em 1995. Após o fim do contrato, o governo privatizou o
empreendimento, que foi comprado pela empresa Hotéis Pernambuco S/A, de
propriedade de José Pedroza.
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