A decisão
de cortar a comissão das agências de viagens,
que parte agora da direção da American
Airlines, em Dallas, acompanha o que outras companhias
aéreas já fizeram, sempre de maneira
unilateral, para acompanhar as ditas “tendências
de mercado”, criadas pelas próprias. É
óbvio que esta medida não conta com a
concordância da ABAV, merecendo nosso
repúdio, ainda mais quando essa companhia goza de
enorme crescimento no Brasil, devido em grande parte
ao apoio das agências de viagens, suas maiores
vendedoras.
Há quase duas décadas, a ABAV Nacional
alertava para este risco e soube combater com maestria, o
que já àquela época era tido como
tendência internacional inexorável, conseguindo
postergar através de ações judiciais
impetradas em todos os Estados do Brasil o corte abrupto das
comissões, coincidentemente também liderado
pela American Airlines.Nossa luta continua, mas mudam-se os tempos e também as práticas, surgindo a RAV – Remuneração da Agência de Viagens, obtida pelas agências junto às consolidadoras, pois, sem termos a devida atenção do poder público concedente, coube ao empresariado garantir o estímulo à rede de agenciamento de viagens, respondendo com inovação e desenvolvimento tecnológico.
Antonio Azevedo,
Presidente da ABAV Nacional
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