Prefeitura de Porto Alegre e Caixa Federal assinam liberação do recurso para Centro de Feiras e Convenções
A
prefeitura da capital gaúcha e a Caixa Econômica Federal (CEF)
assinaram o Termo de Compromisso que autoriza o município a utilizar os
R$ 60 milhões captados pela Secretaria Municipal de Turismo junto ao
Ministério do Turismo, via PAC Turismo, para a construção de um novo
centro de feiras e convenções na Capital. A solenidade de assinatura
ocorreu no Paço Municipal no final da tarde desta quinta-feira, 26, pelo
prefeito José Fortunati e o superintendente da CEF, Ruben Danilo de
Albuquerque Pickrodt, com a presença do secretário municipal de Turismo,
Luiz Fernando Moraes, e representantes do trade.
A
formalização permitirá dar andamento ao plano de trabalho já entregue à
CEF, onde são detalhadas as metas e etapas para implantação do
equipamento. Do valor agora autorizado, 5% serão destinados à
contratação dos estudos de viabilidade e do projeto básico do centro de
feiras e convenções. O termo de referência para a licitação desta etapa
está em andamento no Grupo de Trabalho formado por técnicos de 11
secretarias municipais.
Os recursos federais para dotar a cidade de uma estrutura que permita disputar com outros destinos nacionais e internacionais a captação de feiras e convenções de grande porte foram assegurados a partir de estudos de viabilidade preliminares encaminhados pela SMTUR ao Ministério do Turismo. É previsto um equipamento estruturado
com que há de mais moderno em arquitetura e tecnologia. O novo centro
de feiras e convenções deverá ter uma área de feiras de 26 mil m2
locáveis, quase três vezes o maior espaço hoje disponível para feiras na
capital, existente na Fiergs. É prevista uma área de convenções de 9 mil m2, com capacidade para 6.450 pessoas sentadas, e estacionamento com 6 mil vagas. O novo centro de feiras e convenções será edificado em uma área de 27 hectares na avenida Bento Gonçalves.
O secretário de Turismo de Porto Alegre, Luiz Fernando Moraes Luiz Fernando Moraes, estima que as obras possam ser iniciadas em 2015. A ideia é fazer um projeto modulado, que possa ser implantado por fases, esclareceu o secretário. Os
R$ 60 milhões não são suficientes, então vamos fazer por fases e
começar a implantação a partir de 2015. E em paralelo, vamos continuar
tentando conseguir recursos com governo federal”, explicou. Segundo o
secretário, a primeira fase possivelmente tenha um prazo de dois anos
para ser concluída. Ela irá consistir na construção de dois pavilhões,
que ocuparão de 26 a 30 mil metros quadrados.
A
prefeitura vai gerir a obra e a implantação do Centro, mas o secretário
Moraes estima que, uma vez terminado, o local será gerido por uma
empresa privada. A
tendência hoje no mundo é que haja gestão privada, com edital e
licitação, que uma empresa ganhe para fazer a gestão da operação do
centro, esclareceu. De acordo com ele, a
iniciativa privada tem mais agilidade e tem um perfil comercial que
esse tipo de equipamento precisa ter que a área pública não tem. A ideia
do centro não é arrecadar recursos com os eventos, mas sim gerar fluxo
turístico. As pessoas que veem acabam deixando dinheiro em hotelaria, transporte, essa é a ideia do turismo de eventos”, afirmou Moraes.
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