Casa
Civil irá coordenar grupo para monitorar preços de hotéis e passagens
aéreas. “Não tabelamos preços, mas não permitiremos abusos”, afirmou
Gleisi. “Medida é essencial para imagem do turismo brasileiro no
exterior”,
afirma presidente da Embratur
afirma presidente da Embratur
O
governo federal acompanhará, por meio de um comitê interministerial, os
preços, tarifas e a qualidade dos serviços durante a realização da Copa
do Mundo. Criada
por determinação da presidenta de República, Dilma Rousseff, a
instância será coordenada pela Casa Civil e terá a primeira reunião
técnica na próxima semana, no dia 24.
“Não
tabelamos, nem tabelaremos preços, mas nós não permitiremos abusos”,
afirmou a a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. “Vamos
utilizar todos os
instrumentos à disposição do Estado para garantir a defesa dos direitos
do consumidor, seja ele brasileiro, ou estrangeiro”.
A
Embratur irá compor o grupo, ao lado dos ministérios do Esporte,
Justiça, Turismo e a Secretaria de Aviação Civil (SAC), além dos
ministérios da Fazenda (Receita
Federal e Secretaria de Acompanhamento Econômico) e da Saúde (Anvisa).
A
ministra coordenou hoje (17) uma reunião com autoridades envolvidas no
tema, entre elas, o presidente da Embratur, Flávio Dino. “Essa medida da
presidenta Dilma
e da ministra Gleisi é essencial para garantir a boa imagem
internacional do turismo brasileiro”, afirmou Dino. O presidente da
Embratur afirmou que é errada a aposta de alguns setores do empresariado
de que o governo não deve agir para não causar impacto
negativo no turismo. “O monitoramento que fazemos da mídia
internacional mostra que, ao contrário, não podemos é passar a imagem de
que o governo do Brasil não atua diante de abusos”.
A
Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça
irá manter contato com os Procons das 12 cidades-sede do mundial. O
objetivo é fazer um
diagnóstico detalhado dos preços e qualidades de serviços em hotéis,
restaurantes, aeroportos e outros serviços turísticos dessas
localidades. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também
será acionado pelo ministro José Eduardo Cardozo, para
fazer uma análise sobre os setores aéreo e hoteleiro no Brasil. A
proposta é identificar situações que possam levar à inibição da
concorrência.
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