Por Flávio Dino
O Brasil teve a alegria de recepcionar dois dos maiores eventos mundiais este ano. Em junho, a Copa das Confederações, evento preparatório à Copa do Mundo, voltou os olhos dos apaixonados por futebol para o nosso país. Já em julho, fomos o primeiro destino de uma viagem internacional do Papa Francisco, com a realização da Jornada Mundial da Juventude.
O Brasil teve a alegria de recepcionar dois dos maiores eventos mundiais este ano. Em junho, a Copa das Confederações, evento preparatório à Copa do Mundo, voltou os olhos dos apaixonados por futebol para o nosso país. Já em julho, fomos o primeiro destino de uma viagem internacional do Papa Francisco, com a realização da Jornada Mundial da Juventude.
A
cena de milhões de brasileiros e estrangeiros se confraternizando na
missa de Copacabana coroa o momento fantástico que estamos vivendo no
turismo brasileiro.
No mês de julho houve uma alta de 27% no ingresso de estrangeiros nos
oito principais aeroportos do país.
A
tendência é de que o crescimento continue nos próximos anos, a partir
do ganho de visibilidade que o Brasil está conquistando. Oito em cada
dez turistas que
vieram para a Jornada Mundial da Juventude nunca haviam pisado no
Brasil antes. E elogiaram o que viram: 89% declararam-se “satisfeitos”
ou “muito satisfeitos”, segundo pesquisa feita pela Embratur. Nove em
cada dez deles pretendem voltar ao país.
Esses
dados são muito importantes, pois, aumentando a nossa participação no
mercado internacional, iremos gerar maior entrada de divisas para a
economia de centenas
de cidades, que é o principal fator positivo do turismo como ferramenta
de desenvolvimento regional no Brasil.
Somente
a Jornada Mundial da Juventude e a Copa das Confederações já tiveram,
juntas, um impacto de quase R$ 2 bilhões na economia brasileira –
abrangendo divisas
trazidas por estrangeiros e a movimentação econômica indireta nas
cidades.
Agora
estamos diante dos preparativos para os dois principais megaeventos que
o Brasil receberá: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio,
que, com
certeza, terão um impacto econômico equivalente a dezenas de bilhões de
reais.
Para
levar esse efeito positivo ao maior número de cidades, o governo
federal estimula que esse turista dos megaeventos vá a outras cidades,
além das que sediam
os jogos. Essa é minha luta diária, à frente da Embratur. Com esse
objetivo, temos, por exemplo, ampliado o investimento na promoção
turística do Nordeste. Em 2012, foram R$ 21 milhões investidos para a
promoção de estados nordestinos, contra menos de R$ 15
milhões em 2011.
E
vamos fazer mais. Em setembro, vamos retomar os seminários Goal to
Brasil, em sua segunda temporada. Faremos edições do Goal to Brasil na
Colômbia, Estados
Unidos e Holanda. No ano que vem, teremos mais seis edições. Em
paralelo, se desenvolve uma agenda promocional em feiras, workshops,
caravanas, eventos culturais, mídia digital, relações públicas e
publicidade, de modo a que, no ano inteiro, a imagem do Brasil
esteja presente mundialmente.
Assim,
progressivamente, vamos fortalecendo a economia do turismo como
elemento integrante do proposito de obter mais qualidade de vida para o
nosso povo.
Flávio Dino é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal.
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