44ª Regata Aratu-Maragogipe fomenta turismo náutico na Baía de Todos os Santos


Cenário digno de cartão postal, a Baía de Todos os Santos sedia neste sábado (24) o maior evento náutico do Brasil em sua modalidade, a 44ª Regata Aratu-Maragogipe, que vai reunir cerca de 300 embarcações e 1.500 velejadores, entre veleiros de oceano, escuna, saveiros e barcos a motor, com velejadores de várias partes do Brasil e do exterior. Conhecida internacionalmente, a Regata será apoiada pela Secretaria de Turismo e Bahiatursa e será uma oportunidade para incentivar o turismo náutico no estado, que possui a segunda maior baía navegável do mundo e maior baía do Brasil.
O secretário do Turismo, Domingos Leonelli, ressalta os investimentos que serão realizados para estruturar a Baía de Todos-os-Santos para a náutica. “Serão investidos R$ 170 milhões do Prodetur em obras de requalificação e infraestrutura para viabilizar o turismo como píeres, atracadouros, recuperação de equipamentos culturais e históricos, além de qualificação profissional”, afirma.
“O apoio da Bahiatursa à Regata Aratu Maragogipe está inserido no contexto de valorização do turismo náutico no nosso estado. A Baía de Todos os Santos é muito valiosa para o turismo na Bahia, especialmente porque temos no entorno cidades belíssimas como Maragogipe, Salvador, Itaparica. São dezenas de ilhas, todo um potencial, que ações como essa, que apresentam para o país toda a sua beleza, nos ajuda no trabalho de geração de fluxo turístico para a região”, explica  o diretor de Serviços Turísticos, Weslen Moreira.
REGATA
A primeira largada para a 44ª Regata Aratu-Maragogipe será às 10h, a segunda às 10h30 e a terceira às 11h deste sábado (21), na Baía de Aratu. O evento conta com a  participação de velejadores de outros estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Alagoas, e também de outros países, como Estados Unidos, França, Nova Zelândia e Inglaterra. Entre os participantes estão os bicampeões olímpicos, referencial no mundo do iatismo, Torben e Lars Grael.
 Os barcos percorrem as águas da Baía de Todos-os-Santos, passando por Ilha de Maré, Ilha dos Frades, Itaparica e Reserva Ambiental Ilha do Medo. Chegam em seguida ao Rio Paraguaçu, costeando localidades como Barra do Paraguaçu, São Roque, Ilha do Francês e Forte da Salamina até a raia de chegada, montada nas proximidades do píer de Maragogipe.

 PREMIAÇÃO E SHOWS
 Depois da largada, as primeiras embarcações chegam a Maragogipe por volta das 14h30, onde, à noite, acontece um jantar de confraternização no Centro Cultural, na Praça do Caijá, seguido da cerimônia de premiação, às 22 horas. Os velejadores juntam-se então à população da cidade, na praça central, onde acontecem diversos shows.
A classe, Veleiros de Oceano, é formada por embarcações similares e características de tamanho, designer e área vélica parecidas. Cada veleiro tem um coeficiente próprio, que é utilizado para o cálculo final, resultando assim na classificação geral da embarcação dentro da competição e no resultado específico de cada classe, premiando-se o primeiro, segundo e terceiro lugares, além do troféu Fita Azul que será entregue para o primeiro barco a cruzar a raia de chegada. Os Saveiros dividem-se nas classes Vela de Pena e Vela de Içar. Já as escunas, são divididas nas classes Pequena, Média e Grande



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