O secretário de Estado do Turismo,
Renato Fernandes, visitou na quinta-feira (18) as obras do Centro Cultural da
Rampa. Em inspeção de rotina, o titular da Setur esteve acompanhado do
arquiteto responsável pela projeto, Carlos Ribeiro Dantas, do coordenador de
Agricultura e Pesca, Eliseu Brito, e dos engenheiros Nicodemus Ferreira (cedido
à Setur) e Maurício Maia (da secretaria de Infraestrutura).
Além do objetivo de acompanhar o
andamento da obra, prevista para 12 meses, Renato Fernandes também procurou se
inteirar da situação de segurança e conforto dos trabalhadores. Passado um mês
da assinatura da ordem de serviço, a Construtora Ramalho Moreira LTDA,
vencedora do processo licitatório, contratou a equipe e colocou tapumes em
volta do prédio histórico.
A Rampa não recebe serviços de reforma
ou manutenção em toda a sua estrutura há mais de 10 anos. A obra será realizada
por meio de convênio entre o Governo Federal, através do Ministério do Turismo,
com investimento total de R$ 7.223.015,82, e contrapartida do Estado
corresponde a R$ 730 mil. A obra pertence ao cronograma da Secretaria de
Turismo e será fiscalizada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura.
O Centro Cultural da Rampa está
localizado às margens do Rio Potengi, em Santos Reis. Segundo o projeto, contemplará,
numa área construída de 11,4 mil m² (num total de 24 mil m²), o Memorial do
Aviador, dotado de recepção, bilheteria, auditório para 126 pessoas, espaço em
homenagem aos aviadores e promoção de eventos culturais, área de administração
e instalações sanitárias.
No espaço total do complexo, terá ainda
área de exposição temporária e de exposição permanente (acervo ligado à
história da aviação e da 2ª Guerra Mundial), bar temático (American Bar), loja
de souvenir e banheiros; além de um espaço externo com área de contemplação do
Rio Potengi e do Pôr do Sol, estacionamento para 700 carros, serviços de táxis
e de guias, ônibus de turismo, calçadão a beira-rio e outros equipamentos.
“Natal ou o Rio Grande do Norte foi afetado não apenas pela crise aérea nacional, mas também pela crise financeira de países europeus, como a Espanha, Itália e Portugal, notadamente de grande fluxo turístico da capital potiguar. O Complexo da Rampa é uma ponte de atração para o turismo norte-americano, além de um equipamento de lazer contemplativo e de pesquisa ao próprio natalense”, destacou o secretário Renato Fernandes.
O projeto irá ainda conservar as evidências históricas da edificação com recuperação das estruturaras degradadas e reconstrução das que estão em colapso, contribuindo para a preservação da memória da cidade. O Museu da Rampa é composto por 28 projetos independentes: desde paisagismo, concepção visual e acústica, até a preocupação com o patrimônio histórico, museologia e restauração.
“Natal ou o Rio Grande do Norte foi afetado não apenas pela crise aérea nacional, mas também pela crise financeira de países europeus, como a Espanha, Itália e Portugal, notadamente de grande fluxo turístico da capital potiguar. O Complexo da Rampa é uma ponte de atração para o turismo norte-americano, além de um equipamento de lazer contemplativo e de pesquisa ao próprio natalense”, destacou o secretário Renato Fernandes.
O projeto irá ainda conservar as evidências históricas da edificação com recuperação das estruturaras degradadas e reconstrução das que estão em colapso, contribuindo para a preservação da memória da cidade. O Museu da Rampa é composto por 28 projetos independentes: desde paisagismo, concepção visual e acústica, até a preocupação com o patrimônio histórico, museologia e restauração.
Entre as décadas de 1920 e 1940, período de expansão da aviação
civil, Natal era ponto obrigatório para aviadores que atravessavam o Atlântico
sul. Por ser o ponto das Américas mais próximo à África, a capital sediou
filiais das principais companhias áreas do mundo, tendo às margens do rio
Potengi rampas (daí o nome do museu) de hidroaviões de empresas da Alemanhã,
França, Itália e Estados Unidos.
A posição estratégica fez com que a
Rampa fosse o ponto para pouso de aterrissagem de aeroplanos e hidroaviões mais
movimentado do mundo durante a Segunda Grande Guerra. Há uma foto célebre do
então presidente do Brasil, Getúlio Vargas, com o presidente norte-americano,
Franklin Roosevelt, em passagem pela Rampa durante o conflito. À época, o Rio
Grande do Norte abrigou a maior base militar dos Estados Unidos fora daquele
país.
Cronologia
2007
– A criação do Museu da Rampa tramitava na esfera municipal, que negociou com
Patrimônio da União, Marinha e Aeronáutica a instalação do equipamento. Na
época, o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) chegou a sinalizar a
liberação de 750 mil dólares para viabilizar a obra
2008 – O escritório do arquiteto potiguar Carlos Ribeiro Dantas assume a responsabilidade de conceber o projeto do museu e a restauração da antiga Rampa
2009 – A empresa pernambucana Cunha Lanfermann Engenharia e Urbanismo ganha licitação para elaborar o projeto executivo
2011 – Projeto é apresentado ao público pela Secretaria de Turismo no Teatro de Cultura Popular/FJA
2012 – Governo do RN formaliza convênio de R$ 8 milhões com a Caixa Econômica Federal, agente intermediador dos recursos oriundos do Prodetur/NE, para restauração da Rampa e construção do museu
28 de janeiro de 2013 – Secretaria de Infraestrutura (SIN) abre edital para receber propostas de empresas interessadas em assumir as obras
2008 – O escritório do arquiteto potiguar Carlos Ribeiro Dantas assume a responsabilidade de conceber o projeto do museu e a restauração da antiga Rampa
2009 – A empresa pernambucana Cunha Lanfermann Engenharia e Urbanismo ganha licitação para elaborar o projeto executivo
2011 – Projeto é apresentado ao público pela Secretaria de Turismo no Teatro de Cultura Popular/FJA
2012 – Governo do RN formaliza convênio de R$ 8 milhões com a Caixa Econômica Federal, agente intermediador dos recursos oriundos do Prodetur/NE, para restauração da Rampa e construção do museu
28 de janeiro de 2013 – Secretaria de Infraestrutura (SIN) abre edital para receber propostas de empresas interessadas em assumir as obras
Fevereiro de 2013 – É
aberto o edital e oito empresas se interessaram pela reforma da Fundação Rampa
9 de abril de 2013 – Definida a empresa vencedora da licitação: Ramalho
Moreira LTDA
10 de abril de 2013 – Secretário
Renato Fernandes e a governadora Rosalba Ciarlini solicitam, em audiência em
Brasília, presença do ministro do Turismo, Gastão Vieira na assinatura da ordem
de serviço do Museu da Rampa
25 de abril de 2013 – O
primeiro mutirão de limpeza e conservação do sítio histórico da Rampa,
em Santos Reis. A ação contou com 30 homens das Forças Armadas, sendo 10 do
Exército, 10 da Aeronáutica e 10 da Marinha
3 de junho de 2013 –
Governadora Rosalba Ciarlini aproveita visita da presidente Dilma Rousseff e do
ministro do Turismo, Gastão Vieira, em Natal, e assina a ordem de serviço para
o inicio das obras do Centro Cultural da Rampa. O evento aconteceu na Escola de
Governo, no Centro Administrativo do Estado.
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