Em menos de dois
meses, Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude movimentarão quase
R$ 2 bilhões em diversos setores da economia brasileira
Estimativas
da Embratur mostram que o turismo, no período de menos de dois meses, terá um
impacto bem maior na economia do país do que o previsto durante grandes
eventos, considerando Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude. Os
cálculos mostram que em 16 partidas de futebol nas duas semanas da Copa das
Confederações 2013, foram movimentados R$ 740 milhões por toda a cadeia
turística do país – que inclui hotéis, alimentação fora do lar e comércio
informal. Já a Jornada Mundial da Juventude deve gerar impacto da ordem de R$
1,2 bilhão na economia brasileira.
“Estamos
falando de impacto direto e indireto. Nossa avaliação mostra que num curto
período, considerando esses dois megaeventos, o país terá, no mínimo, um
retorno financeiro de cerca de R$ 1,9 bilhão”, avalia Flávio Dino, presidente
da Embratur.
Em
relação à Copa das Confederações, os gastos de turistas – brasileiros e
estrangeiros – foi estimado pela Embratur em R$ 321,79 milhões, enquanto a Fifa
projetou os gastos de suas seleções e delegações em R$ 70 milhões. Já o efeito
indireto na economia foi de R$ 348,69 milhões. “Cada real inserido na economia
brasileira pelo turismo internacional, obviamente, tem um efeito indireto
positivo em toda a cadeia, pois demanda um maior volume de fornecimento de
insumos básicos”, explica Dino.
Sobre
a JMJ, o estudo da Embratur calculou que os jovens que se inscreveram devem
ficar cerca de sete dias no país, com um gasto médio diário de R$ 96,74, além
de gastos com hospedagem. Já o participante que não se inscreveu, costuma ficar
dois dias no local do evento. Somando os gastos diretos – inscrição,
hospedagem, alimentação – a análise aponta um impacto de aproximadamente R$ 659
milhões. Indiretamente, a Jornada deve movimentar outros R$ 587 milhões, chegando
assim a mais de R$ 1,2 bi de impacto na economia.
Os
organizadores da JMJ acreditam que serão gerados cerca de 20 mil empregos
formais e informais. A última Jornada Mundial da Juventude, realizada em Madri
em 2011, movimentou cerca de R$ 1 bilhão na economia espanhola. “A Jornada está
movimentando hotéis, restaurantes, mas também a fábrica de velas, a fábrica de
hóstia e a fábrica de sabonete”, exemplifica Dino.
Além
das cidades-sede dos megaeventos, o presidente da Embratur avalia que todo o
país sai ganhando. “O principal ganho econômico é imensurável: a exposição de
imagem que o país está tendo em todo o mundo com os jogos e a vinda do papa”,
avalia. “Com isso, vamos aumentar naturalmente a entrada de estrangeiros que
vêm ao Brasil, ativando nossa economia e gerando empregos em todo o território
nacional”. No ano passado, o Brasil recebeu 5,7 milhões de estrangeiros. “Este
ano, tenho convicção de que, pela primeira vez na história do Brasil,
alcançaremos o recorde de 6 milhões de turistas estrangeiros”.
Assessoria de Comunicação- Embratur
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