Sindetur-RJcobra mais fiscalização nos serviços prestados pelas empresas aéreas


Opresidente do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado do Rio deJaneiro (Sindetur-RJ), Aldo Siviero, está unindo esforços com o PoderPúblico na busca de um maior ordenamento da relação entre empresasaéreas, agências de viagens e consumidores. As queixas de passageirosque se sentem lesados com o pagamento de altas multas para cancelamentoou remarcação de passagens aéreas, a demora no reembolso de bilhetes e asuspensão de voos sem motivo aparente tem sido constantes.
Segundoo dirigente, as agências de viagens são impactadas diretamente comesses problemas uma vez que comercializam 70% das passagens aéreas e,apesar de não terem qualquer interferência na execução deste serviço,são responsáveis perante a lei por eles.
"No caso de atrasoreembolso do valor dos bilhetes, por exemplo, as agências acabamreembolsando seus clientes, conforme previsto no Código de Defesa doConsumidor (CDC), e ficam aguardando o repasse das companhias aéreas.Mas, muitas vezes, esse valor é devolvido com meses de atraso e aquém dodevido", apontou Aldo Siviero.
Alguns parlamentares como asenadora Ana Amélia e as deputadas Cidinha Campos e Perpétua Almeidaestão atentos e já trabalham na criação de leis que tragam maisordenamento ao setor. O presidente do Sindetur-RJ destaca que a dinâmicaatual do mercado acaba por criar uma zona de conforto para as empresasaéreas, uma vez que não são punidas judicialmente.
"A ANAC temconhecimento do problema, mas não faz qualquer intervenção. Portanto,precisamos trabalhar numa solução definitiva, que estabeleça regrasnesta cadeia solidária. O que não pode é o consumidor ser cada vez maisprejudicado, as companhias aéreas não sofrerem qualquer sanção e asagências de viagens pagarem a conta desta disparidade", finalizouSiviero.


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