Governo do Maranhão prepara laudo sobre o impacto do problema no
turismo da capital, que é destino indutor e completa 400 anos em setembro
Representantes do Ministério do Turismo e do Governo do Maranhão
reuniram-se nesta segunda-feira (06), em São Luís, para discutir soluções para
a poluição das praias da capital maranhense. Uma das possibilidades levantadas
durante o encontro foi a de se estabelecer parceria entre os governos federal e
estadual para promover a despoluição da área litorânea, um dos principais
atrativos turísticos da cidade.
A
agenda reuniu o secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo,
Fábio Mota, o diretor de Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo,
Carlos Henrique Sobral, e o assessor especial, Mauro Formiga, do Ministério do
Turismo, com o secretário de Meio Ambiente, Vitor Mendes, o secretário de
Turismo, Jurandir Filho, e o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do
Maranhão (Caema), João Reis Moreira Lima.
Segundo
o secretário Fábio Mota, o governo do Maranhão deve enviar até o fim desta
semana documentos e laudos sobre o impacto da poluição das praias da capital
para o turismo e também para a saúde pública. “São Luís é um dos 65 destinos
indutores do Brasil e completa 400 anos em setembro. Vamos estudar a
possibilidade de fazer intervenção nos principais focos de contaminação para
tentar diminuir o índice. Já fizemos isso em algumas cidades e foi muito
positivo. Sabemos que o prejuízo econômico e turístico é enorme”, afirmou.
Vitor
Mendes esclareceu que o problema de saneamento e esgoto da capital é antigo.
“Sabemos da urgência de solucionar a questão. Estamos buscando apoio no governo
federal para que possamos melhorar o tratamento de água e esgoto o mais rápido
possível. É um processo demorado, pois há anos convivemos com isso”.
O
presidente da Caema informou que o Projeto Executivo com as implantações de
estações de tratamento de esgoto em pontos chave da capital já foi aprovado na
segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Precisamos agora
criar recortes para atender todas as pendências. Em médio prazo, queremos ter
90% da água e do esgoto tratados”, explicou.
Para
Jura Filho a demanda é urgente e merece atenção do governo federal. “Nossos
bares, restaurantes, agências de viagens e hotéis perdem muito com a diminuição
de turistas em função da falta de balneabilidade das praias”, acrescentou. Ele
ficou responsável por reunir as informações necessárias para que o Ministério
do Turismo analise o pleito.
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