Megaeventos esportivos representam uma década de avanço para o Brasil




Para presidente da Aviesp, país será beneficiado pela imagem que gerará no exterior; “O pós-evento perpetua, ainda, por muito tempo”, afirma

A título do que podemos observar nos Jogos Olímpicos de Londres, o Brasil tem ainda muito o que trabalhar para igualar a capital britânica em quesitos como organização e infraestrutura. Ainda assim, diversas modificações vêm sendo realizadas no país, especialmente no que diz respeito à reforma e ampliação dos aeroportos e à capacitação dos profissionais que, de algum modo, estão relacionados ao setor de turismo.

A partir da expectativa de abrir as portas para cerca de 600 mil estrangeiros durante a Copa do Mundo de 2014 e de ter um acréscimo próximo aos 15% no número de turistas no período das Olimpíadas, em 2016, o governo brasileiro já está se preparando para o impacto que o maior evento esportivo do planeta gerará – seja na economia, seja no dia a dia da população: a estimativa é de que os visitantes deixem por aqui uma quantia entre US$ 5 mil e US$ 6 mil, o que renderá ao Brasil aproximadamente US$ 2,5 bilhões, segundo dados divulgados pelo jornal O Estado de São Paulo em 2007.

Para William Périco, presidente da Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo (Aviesp), a maior parte das pessoas encontra no esporte motivo suficiente para viajar. Com este hábito se tornando cada vez mais frequente, o setor por inteiro é beneficiado, fazendo girar toda a cadeia do turismo. “Se nós fizermos um evento que venha a acrescentar de forma positiva, nós teremos um ganho de pelo menos dez anos. Países que sediaram eventos há dez anos ainda colhem os frutos da imagem, que corre o mundo”, esclarece Périco.

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