BRASIL NA ROTA DO INTERCÂMBIOEmbratur terá 28 instituições de ensino
como co-expositores na principal convenção voltada para o segmento de
intercâmbio do mundo
A Embratur (Instituto Brasileiro de
Turismo) quer fortalecer o Brasil como destino de intercâmbio. Para
isso, levará, em parceria com a Belta (Associação Brasileira de
Operadores de Viagens Educacionais e Culturais), 28 instituições
de ensino brasileiras para participar do maior evento do segmento no
mundo. A Conferência Anual e Exposição da Associação Internacional de
Educadores (NAFSA) começa hoje (29), e vai até 1º de junho, em Houston,
nos Estados Unidos. “O Brasil é um país atraente
não só pelas riquezas naturais e culturais, mas também possui boa
oferta de educação de excelência, capaz de proporcionar uma experiência
única e agregar valor à formação dos estudantes”, disse o diretor de
produtos e Destinos da Embratur, Marco Antonio Lomanto.
Na ocasião, a Embratur e a Secretaria de
Turismo do Distrito Federal lançarão o Roteiro de Arquitetura e
Urbanismo de Brasília, formatado exclusivamente para que estudantes
estrangeiros da área visitem a Capital Federal para conhecer
os projetos de Lucio Costa e Oscar Niemeyer. “Nossa intenção ao lançar
esse roteiro arquitetônico nessa importante feira de intercâmbio é
potencializar uma vocação natural de Brasília. A cada dia recebemos mais
estudantes interessados em conhecer a fundo nossa
arquitetura, única e peculiar, que nos rendeu o título de patrimônio
cultural da humanidade”, ressaltou o secretário de Turismo do Distrito
Federal, Luiz Otávio Neves. Segundo ele, esse interesse é tamanho que já
é frequente a visita de grupos de estudantes
de países vizinhos, como Argentina, nos monumentos da capital federal.
A conferência da NAFSA reúne profissionais
de educação internacional de diversos países. Para a presidente da
Belta, Maura Leão, a participação do Brasil no evento é importante
porque mostra que o país não se destaca apenas como
mercado emissor, mas também como destino para alunos de diversas partes
do mundo que buscam aprimoramento em universidades e instituições com
alta qualidade acadêmica. “Temos organizações educacionais com
excelência acadêmica e de pesquisa que oferecem cursos
reconhecidos internacionalmente”, comentou a presidente.
A iniciativa da Embratur vai ao encontro do
“Ciência sem Fronteiras”, um programa que busca promover a
consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da
inovação e da competitividade brasileira por meio do
intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de
esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas
instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias
de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
O projeto prevê a utilização de até 75 mil
bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de
graduação e pós-graduação façam estágio no exterior e mantenham contato
com sistemas educacionais competitivos em
relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores
do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias nas
áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade
para que pesquisadores de empresas recebam
treinamento especializado no exterior.
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