BRASIL INTENSIFICA ESTÍMULO A INTERCAMBISTAS




Quatro mil pessoas visitaram o estande montado pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) na 63ª Conferência Anual da NAFSA (Association of International Educators), sediada em Houston, nos Estados Unidos. O estande expôs o trabalho de 28 cooperados, um aumento de 56% no número de expositores com relação a 2011. O evento é uma importante oportunidade de fortalecer o Brasil como destino de intercâmbio. “Tivemos uma intensa procura por parte de instituições estrangeiras interessadas em estabelecer ou estreitar relacionamentos para a celebração de parcerias no âmbito da cooperação internacional”, avalia a coordenadora de Estruturação de Produtos da Destinos da Embratur, Patrícia Fernandes.

Durante os quatro dias de participação brasileira na NAFSA (de 29 de maio a 1º de junho), foram realizados 580 encontros e reuniões técnicas. De acordo com os expositores, o salto quantitativo da edição 2012, sob o ponto de vista da intensificação do número de atendimentos, se deve à representatividade da presença das instituições e ao reconhecimento da qualidade dos cursos oferecidos pelas universidades brasileiras.

O presidente da Embratur, Flávio Dino, avalia que eventos como esses projetam uma imagem positiva sobre o ensino nacional e incrementam o fluxo de intercambistas no país. “Nossa participação é importante principalmente para que os estudantes possam não só visitar, mas conhecer o Brasil vivenciando a cultura local. Entendemos que eles são multiplicadores de uma imagem positiva do país e importantes formadores de opinião", explica Dino.

O movimento intenso no estande do Brasil também representou o interesse gerado a partir da implementação do programa “Ciências sem Fronteiras”, que aumentou a visibilidade nacional no cenário acadêmico mundial. A iniciativa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. É fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

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