CHARENTE-MARITIME/BAHIA TRANSAT ,A MAIS SOLITÁRIA DAS REGATAS TRANSTLÂNTICAS!

Partida Oficial Transat 2009
• Uma travessia do Atlântico em solitário com veleiros de 6,50m.
• Um percurso de 7800 Quilômetros entre Charente-Maritime na França, Madeira em Portugal e Salvador-BA no Brasil.
• 72 participantes na largada do dia 25 de setembro de 2011: a regata em alto mar mais internacional do mundo com mais de 10 nacionalidades representadas.
• Uma prova criada em 1977 que revelou todos os maiores velejadores em solitário.
• Nenhum contato por telefone e nem assistência em terra.
• Escolas de Salvador de Bahia seguindo a regata.
• Chegada no Estado da Bahia (Brasil) a partir do dia 30 de outubro de 2011.

Uma regata autêntica aberta a todos
A Charente-Maritime/Bahia Transat 6,50 foi criada pelo britânico Bob Salmon, profissional em escoltas e admirador de provas em alto mar, em reação à abundância de recursos financeiros e técnicos constatada durante a regata Transatlântica Inglesa de 1976. Essa nova regata deveria assim, estar ao alcance de todos os bolsos e para evitar qualquer deriva, o tamanho dos veleiros autorizados a participar não poderia ultrapassar o limite de 6,50 metros. De ano em ano, a Charente-Maritime/Bahia Transat 6,50 tornou-se uma competição soberana e uma referência no mundo das regatas em alto mar. Sempre acessível aos orçamentos modestos e aos amadores experientes, ela se tornou uma etapa obrigatória para os velejadores que almejam uma carreira de skippers de regata em alto mar em solitário.

Todos eles já passaram por ela…
Todos passaram por ela e todos reconhecem: essa regata Transatlântica é a porta de entrada para o mundo das competições em alto mar. É preciso lembrar que os predecessores são ilustres galhardos e basta mergulhar os olhos na la lista dos inscritos para cair das pernas : Isabelle Autissier, Catherine Chabaud, Ellen MacArthur, Yves Parlier, Jean-Luc Van Den Heede, Michel Desjoyeaux, Thierry Dubois, Loïck et Bruno Peyron, Yvan e Laurent Bourgnon, Roland Jourdain, Patrice Carpentier, Sébastien Josse, Thomas Coville, Jacques Caraës, Lionel Lemonchois, Luc Bartissol, Halvard Mabire, Lionel Péan, Didier Munduteguy sem esquecer a navegadora Isabel Pimentel que realizou essa corrida em 2009. Todos estão na lista ! « No mar eu tive consciência do que é a verdadeira solidão pois eu estava privado de meios de comunicação. Na chegada me caiu a ficha de que eu me virei em solitário de verdade, que fiz o barco deslizar sem quebrar a cabeça. As dificuldades nos tornam fortes... e loucos» afirma um certo Thierry Dubois, vencedor em 1993 na Amnesty International (Anistia internacional).

Os minis 6,50… Atravessar o Atlântico em um barco de 6,50 m de comprimento é um verdadeiro desafio humano e esportivo. Humano porque é preciso viver em um espaço de 4 m3 e levar tudo o que for necessário para viver durante três semanas no mar. Esportivo porque é preciso ir o mais rápido possível, do outro lado do Atlântico, preservando seu barco e evitando a quebra. Enfim, é preciso saber que se houver quebra, a assistência é proibida e será preciso contornar o problema sozinho, no mar ! Dois tipos de barco serão representados: os protótipos, que não fabricados em linha de produção que exibem ótimo desempenho, e os barcos de série que tornam possível a participação dessa formidável aventura mesmo com um pequeno orçamento.

72 marujos na largada… é a corrida em alto mar que conta hoje, o maior número de participantes! É impressionante ver 72 homens e mulheres partindo para viverem a aventura de suas vidas. Se os franceses são fortemente representados, nenhuma outra corrida em alto mar conta com participantes de tantas nacionalidades diferentes como ingleses, alemães, americanos, neozelandêses, holandeses, turcos, espanhóis, italianos, belgas, chineses… E os brasileiros? Um competidor está aguardando a qualificação, lembrando que Isabel Pimentel participou da edição precedente, em 2009, chegando na 28a. posição da classificação dos protótipos. Uma linda performance!

No mar e só! Pro inferno os telefones satélites, o Iridium e outros portáteis de última geração. Na regata Charente-Maritime/Bahia Transat 6,50, os competidores estão sozinhos no mar... Eles têm apenas um receptor BLU para escutar previsão meteorológica e a classificação, transmitidas todos os dias, no mesmo horário predeterminado. Únicas comunicações: a sessão de segurança por VHF - um VHF com alcance médio de 25 milhas no mar – com um dos 6 barcos de escolta. Mas 25 mihas ou seja 50 km não é nada em nível de oceano Atlântico... Dessa forma, acontece de alguns competidores não falarem com ninguém durante uma ou duas semanas. E o que dizer de Yves Le Blévec em seu protótipo Actual Interim em 2007 que, a alguns dias da chegada em Salvador-BA, com pane de rádio BLU, não tinha nem classificação, nem boletim meteorológico. E quando avistou a linha de chegada, Yves não sabia que ele encabeçava a prova e que seria o vencedor daquela edição...

Como se orientar sem Internet? Enquanto todas as outras grandes regatas em alto mar recebem informações meteorológicas por internet, A Charente-Maritime/Bahia Transat 6,50 não autoriza nenhuma ajuda externa. O roteamento meteorológico é proibido, assim como os equipamentos de ajuda por navegação eletrônica ou informática. Portanto: Nada de arquivos Grib (previsões de vento) via Internet, programas de cartografia e nada de aplicativos de roteamento a bordo. Apenas os GPS (sistema de posicionamento por satélite) são autorizados, o piloto automático e as cartas de papel.

5 000 crianças atrás da regata. Preservar o meio ambiente marinho, descobrir a solidariedade, outras culturas e civilizações, tais são os objetivos da operação Label Bleue - implementada com a ajuda do Conselho Geral da Charente-Maritime - e destinada as crianças do departamento francês, de Madeira ou ainda do Brasil. A importância pedagógica dessa operação é, não apenas de introduzir diretamente as crianças de 6 a 13 anos em um evento esportivo internacional, dando-lhes ao mesmo tempo uma oportunidade de participar da prova seguindo e encontrando um skipper preferido, mas também de desenvolver seu espírito e sua curiosidade sem esquecer de sensibilizá-los quanto a proteção e à preservação do mar. Nesse intuito, diversas escolas de Salvador-Bahia participam desse projeto

O estado da Bahia e a cidade de Salvador em parceria com a regata desde 2001.
Organizada pela Grand Pavois Organisation (GPO),o Estado da Bahia é, desde 2001, parceiro dessa competição fora do comum. Parceiro fiel durante as edições 2003, 2005, 2007, 2009 e 2011, a cidade de Salvador vem mais forte esse ano e torna-se também o principal parceiro do evento. É preciso salientar que a Charente-Maritime/Bahia Transat 6,50 oferece há cinco edições, um formidável destaque no destino de chegada, inscrevendo Salvador-Ba entre as grandes escalas da regata em alto mar internacional. Repercussões internacionais na imprensa e na Internet veiculam o nome de Salvador-Bahia pelo mundo !
O que não esquecer sobre a Regata Charente-Maritime / Bahia Transat 6.50
Data da largada: Domingo, 25 de setembro de 2011 às 17h17
Percurso: Largada de Fort-Boyard (Charente-Maritime/França) / Funchal (Madeira/Portugal) / Salvador (Bahia/Brasil)
Distância a percorrer: 4 200 milhas, ou seja 7 800 quilômetros
Quantidade de Barcos: 72 skippers
Organização: Grand Pavois Organisation
Presença dos barcos: a partir de quinta-feira, 15 de setembro
Cidade da prova: Entre 21 e 25 setembro das 11h às 19h no Bassin des Chalutiers em La Rochelle


Grand Pavois Organisation
Tel : +33 (0)5 46 44 46 39 - www.charentemaritime-bahia.com -
Pierrick GARENNE –Véronique LARGEAU
pgarenne@grand-pavois.com / vlargeau@grand-pavois.com

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