Papel reciclado transforma-se em arte na exposição Origens Nordeste Brasil”

Já está quase tudo pronto para a exposição “Origens Nordeste Brasil”, que aportará na Capitania das Artes com 80 obras de arte assinadas pela artista plástica Ana Selma Galvão. A abertura está marcada para a próxima terça-feira (15), às 19h, quando a galeria Newton Navarro estará preparada para receber os visitantes dessa exposição que promete movimentar a cidade. A artista tem como matéria-prima a reutilização papel, doado por instituições, empresas e escolas.



Buscando a sustentabilidade, Ana Selma reutiliza o papel por meio de técnicas como o papier mâché, que significa papel amassado, picado e esmagado, uma técnica milenar feita com papel picado embebido em água, coado e misturado com cola. Com esta massa, é possível moldar objetos em diferentes formatos. Ana Selma também utiliza nas suas obras a técnica da papietagem, em que usa o balão, folhas de papel e goma de mandioca.

Para a exposição “Origens Nordeste Brasil”, a ideia foi aliar arte e sustentabilidade, transformando-as em ícones que representam a cultura nordestina, como Lampião e Maria Bonita, a Baiana, o Bumba-meu-Boi, o Pescador, entre outros. A exposição ficará na Capitania das Artes durante um mês – até o dia 15 de abril, com visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.



A exposição é integrante do projeto “Ana Selma Arte Ecológica nas Escolas”, que tem como concepção artística a reciclagem do papel por meio da transformação dessa matéria-prima tão simples - o papel maché - em ricas peças de arte, além de outras técnicas. As peças para essa exposição começaram a ser elaboradas em maio de 2010 e têm como inspiração a cultura nordestina, que é um patrimônio nacional. As rendeiras, vaqueiros, cangaceiros e outros personagens foram recriados a partir do papel. O projeto conta com apoio da Lei de Incentivo à Cultura Djalma Maranhão.



Despertar o interesse pela reciclagem, sustentabilidade e aproximar as crianças das questões ambientais são os objetivos da artista. Durante a exposição, serão ministradas quatro aulas, onde o visitante irá aprender as técnicas, além de ter a possibilidade de criar sua própria obra pintando máscaras de papier mâché.


Após esse período na capital potiguar, a exposição se

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