Amisrael inicia campanha mundial pela libertação de Gilad Shalit

Mobilização pela libertação de Gilad Shalit tem alcance mundial



A história do jovem israelense Gilad Shalit mudou drasticamente, tendo conseguido um alcance internacional. Desde que foi sequestrado por milicianos palestinos numa emboscada, ele está incomunicável, e, a atenção médica ou as visitas de qualquer grupo humanitário lhe são negadas, o que constitui uma violação das Convenções de Genebra.

Diante desta situação, a Amisrael realizou uma convocatória pedindo o apoio da comunidade internacional no âmbito político e da sociedade civil, exigindo a libertação imediata de Gilad. Em 10 de julho de 2006, a Amisrael realizou uma série de manifestações em frente à embaixada da Síria em diferentes países da América Latina com o objetivo de pedir a mediação das autoridades deste país para a libertação de Shalit.

Foi assim que o trabalho de Amisrael gerou uma série de mobilizações a nível mundial. No dia 18 de julho deste ano, de maneira simultânea, em mais de 17 países, realizou-se uma manifestação que conseguiu reunir milhares de pessoas, as quais juntas, pediram a reivindicação dos direitos humanos do jovem sequestrado.

A campanha obtém apoio político e governamental

No Congresso Nacional do Paraguai e na Câmara dos Deputados do Brasil, foram realizadas sessões solenes e manifestações de apoio respectivamente, exigindo a libertação imediata de Gilad Shalit, efetuando votos de repúdio pelo cativeiro injustificado.

O Senado de Porto Rico aprovou uma resolução que rechaça e censura a situação em que este soldado israelense se encontra. Moções de repúdio também foram passadas nas assembléias legislativas de diferentes Estados do Brasil e na Secretaria dos Direitos Humanos do Gabinete do Ministro de Governo da cidade de Buenos Aires, Argentina, entre outros países que, a cada dia se somam a esta iniciativa.

Mobilização mundial para alcançar um milhão de assinaturas

Finalmente, Amisrael está trabalhando na campanha de “Um Milhão de Assinaturas”, as quais começaram a ser recolhidas desde o dia 2 de outubro do presente ano em 22 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Honduras, Panamá, Nicarágua, El Salvador, Uruguai, Colômbia, África do Sul, Espanha, Peru, República Dominicana, Porto Rico, Equador, Venezuela, Estados Unidos, Costa Rica, Guatemala, México e Paraguai; e, posteriormente, serão entregues ao presidente do Brasil, Luiz Inácio “Lula” da Silva, solicitando sua participação como um interlocutor legítimo para a resolução deste conflito, perante os países do Oriente Médio.

Repercussões em Israel

Na quinta-feira, 21 de outubro, em Jerusalém, a diretiva internacional realizou uma roda de imprensa onde reuniu ao ministro israelense para a Diáspora, Iuli Edelstein, ao Grande Rabino de Israel, Yona Metzger, e a Noam Shalit, pai do soldado israelense.

Durante o ato público, o Dr. William Soto, presidente internacional de Amisrael, entregou ao pai do jovem israelense as 500.000 assinaturas que foram recolhidas nas últimas semanas.

William Soto manifestou sua solidariedade ao pai de Gilad: “Viemos aqui mostrar à família Shalit que ela não está sozinha, e, que há milhares de corações que estão com eles no outro lado do mundo.”, expressou.

Já o Grande Rabino de Israel exortou aos governos da América Latina a atuarem em prol de Shalit, e, especificamente, disse ao presidente brasileiro: “Sem questionar se são certas (as denúncias), o que digo é que, se pede um trato humanitário papa a população de Gaza, alimentos e outras coisas, que também peça a eles (Hamás) por Gilad.”, insistiu Metzger.

A Amisrael também pediu ao presidente Lula que interceda pela liberdade de Gilad Shalit junto ao grupo fundamentalista islâmico Hamas que continua mantendo-o sequestrado e incomunicávelhá mais de quatro anos.

Texto: Gabriela Lara

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