34 º ENCONTRO COMERCIAL BRAZTOA BATE RECORDE NA PRÉ-INSCRIÇÃO

O 34º Encontro Comercial Braztoa, aberto ontem (23.09) e prossegue até hoje no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, bateu recorde de pré inscritos, no total de 3.010. O presidente da Braztoa, José Eduardo Barbosa comemorou o resultado do primeiro dia. O tema deste encontro "Esporte & Turismo, uma combinação que vai bater recordes", foi imprescindível num período para o Brasil, diante da realização da copa do Mundo 2014 e olímpidas de 2016. A abertura do evento, foi muito prestigiada por autoridades, destacando o ministro do Turismo, Luiz Barretto, e mais o presidente da ABAV nacional, Carlos Alberto Medeiros, entre outros.
José Eduardo Barbosa também citou em seu discurso, programas realizados pela Braztoa, como o Viaja Mais Melhor Idade, que atingiu a marca de 500 mil pacotes vendidos, tendo Natal como destino mais vendido( neste ano em torno de cinco mil pessoas), e a Caravana Brasil, que foi elogiada por muitos operadores que viveram a experiência da caravana, e sentir que os programas são muito bem elaborados com resultados positivos para o operador e cliente.
O ministro do Turismo, Luiz Barretto, destacou o turismo e em especial a classe dos operadores..O esporte aliado a realização da Copa do Mundo 2014 e as olimpiadas de 2016 certamente colocará o Brasil para realização de outros mega eventos nesses anos ,destacou o ministro.O Fórum Esporte & Turismo foi aberto com a presença de duas importantes pessoas do esporte: Participaram do evento o superintendente executivo do Comitê Olímpico Brasileiro (Cob), Marcus Vinícius Freire, e o jornalista Tadeu Schimidt da TV Globo. Os debates foram mediados por Jeanine Pires, da Autoridade Pública Olímpica (APO).
Marcus Vinicius fez uma retrospectiva da trajetória do Brasil aos dias de hoje para conquistar o direito de sediar as Olimpíadas e contou sobre as lutas e desafios, derrotas e aprendizados durante todo o processo. Ele também falou sobre as diversas oportunidades para o setor de turismo nos próximos dez anos. "Não temos apenas 2014 e 2016, mas diversas oportunidades neste período, como os Jogos Militares em 2011, a Copa das Confederações em 2013, os diversos pré-eventos em 2015. Também já somos candidatos para os Jogos Universitários de 2019", afirmou . Ele ressaltou que todos ganharão com a realização dos jogos no Brasil, citou os acompanhantes que virão, as programações paralelas que os operadores devem se preocupar. O impacto no Brasil será grande. Os jogos vão movimentar US$ 51,1 bilhões na economia brasileira,enfatizou.
Já Tadeu Schimidt, que participou de duas copas do mundo, falou sobre a sua experiência na cobertura de grandes eventos em diversos lugares do mundo. Ele contou que, mesmo viajando a trabalho, ele acaba passando pelas mesmas experiências, boas e ruins, que um turista que vai assistir aos jogos. Um dos pontos destacados pelo jornalista é a grande exposição que o país terá antes e durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Citou experiências como a África do Sul e a China, muita gente que não conhecia o destino passou a ser conhecido", enfatizou .
Todos foram unânimes em dizer que o Brasil será a menina dos olhos, estará exposto na vitrine mundial e os resultado será antes, durante e depois. Muitos turistas passam a conhecer o país que sede depois de anos da copa do mundo. Tadeu Schmidt salientou que quem receber bem terá resultados magníficos e o Brasil tem tudo isso para fazer uma copa melhor que todos, ressaltou. Ele lembrou que quem se beneficia como um evento como a Copa do mundo é a comunidade local que passa a ter muito mais auto –estima de seu país. Jeanine Pires que foi mediadora do encontro destacou a importância do entorno das cidades sedes que poderão realizar eventos paralelos e com isso chamar atenção em torno do número de visitantes.

DESAFIOS
Apesar que nos próximos anos, o esporte e turismo estão interligados com os jogos esportivos, uns desafios surgem como a qualificação da mão de obra, e a questão da distância dos aeroportos das 12 cidades-sedes, e ainda a questão da língua estrangeira, onde se constata que muitos que trabalham com turismo não falam inglês . Jeanine Pires comentou que é necessário estar atento às oportunidades e entender como esses eventos realmente funcionam. Jeanine destacou que serão muitos desafios , porém o turismo pode se beneficiar antes, durante e depois com o evento. “ Nós temos que ver depois de 2014 e 2016 os resultados que o Brasil terá”, lembrou . Para o presidente da Braztoa, José Eduardo Barbosa, ressaltou que a entidade que conta com 82 associados, tem hoje uma grande preocupação que é a mão de obra qualificada, buscando sempre um profissional que fale um idioma. “Temos que aproveitar o legado da copa do mundo e temos que entender as grandes mudanças que ocorrerão no turismo e de que forma o turismo pode se beneficiar”, lembrou.

Comentários