18 DE MAIO É LEMBRADO COM CARREATA E CAMINHADA EM NATAL






Prefeitura e sociedade estão unidas para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes



A Prefeitura de Natal, através da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes), realizou na tarde desta terça-feira (18) caminhada e carreata em alusão ao Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A carreata partiu às 14h30 da Praça Cívica em direção ao Ponto Sete, em Ponta Negra, onde representantes de instituições, famílias e jovens deram continuidade à mobilização, com caminhada até o final do calçadão da praia de Ponta Negra.



Os recorrentes crimes que tem como vítimas crianças e adolescentes têm se tornado um dos grandes problemas da sociedade. Para o secretário de Segurança Pública e Defesa Social de Natal, Sérgio Leocádio, todos devem formar uma grande rede para que as estatísticas diminuam. “A sociedade deve estar cada vez mais integrada para combater e denunciar este tipo de crime. O RN é o quarto estado do País com maior número de denúncias de violência e exploração contra jovens e o número é preocupante”, destacou.



A posição de Natal como cidade turística ainda traz o efeito colateral do turismo sexual. As mobilizações em alusão ao dia 18 de maio integraram vários agentes da sociedade para discutir o tema e criar novas bases de combate. “A iniciativa está unindo todos os setores da sociedade. Essa não é uma ação de mão-única. Ongs, instituições privadas e poder público estão unidos para lutar contra a exploração de crianças e adolescentes” lembrou Patrícia Marinho, diretora do Departamento de Direitos Humanos da Semdes.

No final da caminhada, representantes de vários movimentos sociais de Natal estiveram unidos em um palco montado na avenida Erivan de França para apresentações culturais de crianças e adolescentes.



18 de maio



O dia 18 de maio foi escolhido para ser o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes porque, nesta data, em 1973, a menina Aracelli Cabrera Sanches, de 8 anos, desapareceu da escola onde estudava e foi espancada, estuprada e assassinada. Seis dias depois do crime, o corpo foi encontrado num terreno baldio, próximo ao centro da cidade de Vitória, Espírito Santo. Os assassinos eram membros de uma tradicional família capixaba e nunca foram efetivamente punidos pelo massacre.

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