ERNST & YOUNG : PERSPECTIVAS POSITIVAS PARA O SETOR HOTELEIRO GLOBAL EM 2010

Estudo divulgado, pela Ernst & Young, aponta que três fatores servirão de trampolim para a retomada do crescimento da economia hoteleira mundial. Baseado em estimativas de mercado, o relatório aponta que o turismo em todo o mundo deverá aumentar no curto e médio prazo, amparado em iniciativas dos governos de países emergentes, principalmente China, Índia e Brasil.



O continente africano será o primeiro a sentir os efeitos da retomada econômica para o setor hoteleiro, em função de um grande evento: a Copa do Mundo de futebol, que será realizada entre junho e julho deste ano, irá impulsionar sozinha uma recuperação entre 1% e 3% no turismo global este ano, segundo a OMC (Organização Mundial do Comércio).



Na China, espera-se que o País experimente um crescimento vertiginoso nos negócios relacionados ao Turismo em função do aumento de rendimento da classe média e do aumento da circulação de pessoas no pólo regional Ásia-Pacífico. Hoje, a China recebe 30% da movimentação da região.



O Brasil também é destacado no relatório. Com o recente anúncio dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, somando-se à Copa do Mundo de 2014, a expectativa é de que o País receba uma quantidade significativa de investimento público e privado em infraestrutura, que deverá incrementar a qualidade da oferta turística e aumentar o apelo global do país. O estudo prossegue destacando que, como o Brasil foi um das primeiras economias a sair da crise financeira global, deve estar pronto para se capitalizar.



A tentativa de estimular o crescimento econômico feita pelos governos dos países emergentes é outro ponto de destaque. O estudo aborda que os recursos alocados em infraestrutura (estradas, serviços públicos, aeroportos) têm incentivado o aumento do aporte de capital no setor privado dos mercados desses países por investidores estrangeiros.



De acordo com Cristiane Amaral, sócia de Assessoria para o Setor de Infraestrutura da Ernst & Young, "determinar com precisão o valor de uma propriedade de Hotel ou de uma carteira, continua a ser um desafio para a indústria na esteira da turbulência financeira global. De toda forma, é possível que o setor esteja chegando a um momento-chave de capitalização para investimentos”.



Depois da crise econômica mundial, que afetou toda a cadeia turística em 2009, e da pandemia de H1N1 que também teve um impacto negativo sobre o setor, a expectativa é positiva. Na seqüência de quedas significativas proporcionadas pela crise, o setor experimentou uma queda na procura por hotéis de luxo, impulsionada pela redução drástica das despesas de viagens corporativas, que foi superada recentemente.



O relatório Global Hospitality Insights conclui que as práticas do setor hoteleiro sofreram mudanças significativas nos últimos anos, como resultado de diversos fatores. Por outro lado, ressalta que a indústria se utilizará dessa experiência negativa para amadurecer seus negócios e aproveitar o cenário favorável que se apresenta à frente. Executivos da indústria que enfrentaram esta onda de desafios, durante e depois da recessão econômica, estão preparados para a recuperação.



A íntegra do estudo está disponível no link:

http://www.ey.com/Publication/vwLUAssets/Global_Hospitality_-_2010/$FILE/Hospitality.pdf.





Sobre a Ernst & Young

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