THOMAS SHANNON PARTICIPA DA POSSE DO CONSELHO DA AMCHAM

O Conselho de Administração da Amcham (Câmara Americana de Comércio) para o biênio 2010-2011 tomou posse dia 05 de março, em cerimônia para 300 pessoas, na sede da entidade, em São Paulo. O evento contou com a presença de autoridades como Thomas Shannon, embaixador americano no Brasil, Roberto Abdenur, que foi embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Ivan Ramalho, secretário executivo do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB), o ministro Pratini de Moraes, além de associados, representando os mais variados setores da economia.

Este ano, houve algumas mudanças. Foram nomeados os novos conselheiros da entidade: Frederico Fleury Curado, diretor presidente da Embraer, Márcio Utsch, presidente da São Paulo Alpargatas, Rogério Patrus, presidente e CEO para a América Latina da General Eletric do Brasil, Roberto Bucker, diretor geral da Scholle Packaging. Deixaram o grupo Agostinho Tavolaro, sócio diretor da Tavolaro Advogados e Enrique Ussher, CEO da Motorola, Francisco Valim, presidente da Serasa Experian, Maximo Pacheco, presidente da International Paper, Mickey John Peters, presidente da Duke Energy e Silvio Genesini, presidente do Grupo OESP.

Thomas Shannon participou da ocasião, enfatizando a importância da relação entre Brasil e Estados Unidos. “A relação está mudando. Não é mais só bilateral, é global”, afirmou. Mencionou que o Brasil não é um país emergente, pois o país já consolidou sua posição mundialmente.

Segundo Shannon, a relação bilateral não se restringe ao relacionamento entre os governos, mas contempla a sociedade em diversas esferas – universidades, sociedade civil, igrejas etc. Há muitas similaridades entre os dois países, duas democracias com economias consolidadas. O desafio para a relação bilateral é promover um diálogo aberto, constante e em alto nível. “Não podemos ter mais altos e baixos. Isso não pode existir mais”. “É claro que há diferenças entre as nações. Porém é necessário manter um diálogo constante e respeitoso”.

O embaixador citou a importância da visita de Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, que esteve no Brasil no dia 3 de março. Segundo ele, Hillary pediu que o Brasil fosse ponto central de sua viagem. Ela ficou aqui mais tempo do que em qualquer outro país durante a sua viagem. Hillary Clinton assinou três memorandos de entendimento aqui no Brasil: promoção de igualdade de sexos, trabalho conjunto na luta contra a mudança climática e cooperação em terceiros países ou cooperação tri-lateral.

Shannon disse que a economia brasileira está melhor do que a dos Estados Unidos. “Os empresários têm mostrado grande capacidade de diversificar, lidar com problemas. O Brasil, como os EUA é grande e importante. Quanto mais aberta a economia, mas fácil para o comércio e quanto mais transparência, o sistema todo melhora”, afirmou durante o almoço.

Quando indagado sobre a bitributação entre empresas brasileiras e americanas, Shannon disse que o assunto é delicado e que há burocracia. Mas o compromisso dos dois países é que as conversas vão continuar. Recentemente, a Câmara dos Deputados no Brasil aprovou um acordo para troca de informações tributárias entre os dois países, o que, segundo ele, é um avanço.

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